Considerado por muitos a obra prima do Black Sabbath. O álbum que fez a banda sair do chão e fazer uma turnê pela Europa, Black Sabbath é uma obra que abriu a carreira da banda com um clássico e ainda trouxe outras músicas que foram tocadas até nas últimas turnês da banda de Birmigham.
O que falar desse álbum que já não tenha sido dito? É muito complicado, ainda mais sendo um fã de carteirinha da banda. Digo que esse primeiro disco é uma ótima pedida para todos os que ainda não conhecem o trabalho da banda ou que só conhecem o lado A do Paranoid.
A abertura do disco é simplesmente icônica, os trovões e os badalares de sino logo seguidos do riff macabro que deixou a marca registrada do que viria a ser uma banda com vários trabalhos muito bem sucedidos e uma história cheia de controvérsias e polêmicas. The Wizard com aquela gaita inesquecível no começo, pouco tocada mas que ainda é muito falada pelos fãs. Behind The Wall Of Sleep que logo já emenda em N.I.B., ambas músicas clássicas no repertório da banda. O cover de Evil Woman que alavancou a banda para as rádios e que os levou à gravação do disco de estreia. Sleepling Village, uma música quase instrumental com efeitos psicodélicos no começo, faz um interlúdio perfeito para o cover de Warning e, dependendo da versão do disco que você tenha, emendando em Wicked World, canção que fecha esse discão do Sabbath com muita pressão e gosto de quero mais!
Um viva para essa banda, para esse disco e para todos os músicos: Tony Iommi, que mesmo com os dedos prejudicados, não deixou de tocar e compôs músicas que marcaram a história do rock/metal – Geezer Butler, com o wah wah e muita distorção no contrabaixo que fez muitos se apaixonarem pelo instrumento – Bill Ward com suas viradas e levadas jazzísticas, influenciou uma geração de bateristas e, claro… O Madman, príncipe das trevas: Ozzy Osbourne, com seus vocais que marcaram toda a sequência de álbuns do Sabbath até 1978.
Parabéns!
Black Sabbath, a banda do meu coração!