“Herein lie the Clow Cards…
If their seal is broken…
Disaster will befall this world…”
Pra quem acompanha o blog, os vídeos e os podcasts, já deve saber que meu mangá favorito é Sakura Card Captors (como é chamada aqui no Brasil). Me tornei fã da série, como muitos brasileiros, conhecendo a jovem estudante de Tomoeda nas manhãs da rede Globo, no começo dos anos 2000. Foi amor à primeira vista! Sempre fui apaixonado por obras de fantasia e magia e, para a época em que eu vivi, aquele anime foi um xodó muito grande. Era diferente de todos os outros, somente se comparando a Sailor Moon.
Com um visual muito charmoso e fofo, Sakura atrai fãs de todas as partes do mundo até hoje, não somente por sua versão anime, mas por sua versão mangá, também. Pra quem não sabe, a história, roteiro, personagens e mundo foram todos idealizados pelo grupo CLAMP, um quarteto feminino de artistas japonesas, composto por Nanase Ohkawa, Mokona, Tsubaki Nekoi e Satsuki Igarashi. Essas mulheres talentosas já estão no mercado desde os anos 80 produzindo diversas obras com uma pegada feminista e seguindo o gênero mahõ shõjo, que seria um estilo de história com personagens femininas que têm poderes mágicos.
Nesta edição belíssima feita pela Dark Horse, você encontra não somente a história original do mangá, mas a reprodução de todas as capas que saíram no Japão e no exterior. Com várias páginas coloridas e artes muito bem impressas, os quatro volumes são impressos em papel couché de alta gramatura, super resistente. O tamanho da página é dos novos padrões de mangás e foi redimensionado para que nada ficasse torto ou fora de esquadro. É um presente perfeito para quem ama a saga e quer se deleitar novamente nas aventuras de Sakura e sua amiga, Tomoyo.
Os quatro tijolos são encontrados, por enquanto, somente em Inglês. Além de professor, sou falante fluente da língua e para mim não há coisa mais prazerosa do que ler minhas obras favoritas em uma das minhas línguas favoritas. Vale muito à pena conferir e revistar o universo da magical girl mais popular do Japão e do mundo dos quadrinhos orientais nessa versão de luxo produzida com muito carinho e capricho! Valeu Dark Horse, vocês arrebentaram!