A série Fate Stay Night já ganhou uma grande notoriedade no mundo dos animes, o mais curioso é que tudo começou em 2004 com um jogo de computador. Hoje venho aqui contar um pouco da minha experiência a partir do mangá que foi lançado pela Panini em 2015 – vale dizer que a versão japonesa é de 2006 – Desenvolvido pela Type-moon, escrito por Kinoko Nasu e ilustrado Dati Nishiwaki.
Esse apanhado de 20 volumes cobre um arco bem específico e distinto das diferentes histórias da saga Fate Stay Night – pegando elementos do anime Unlimited Blade Works e Heaven’s Feel – assim, nos trazendo uma experiência mais completa e casando os diferentes acontecimentos do primeiro dia da Guerra do Cálice Sagrado – uma guerra travada entre magos e seus servos (espíritos de guerreiros antigos). Vale dizer, os jogos de computador são bem abertos, dando diferentes escolhas para o jogador, o que leva a diferentes acontecimentos no decorrer da narrativa. Os animes citados acima mostram esses diferentes desdobramentos, enquanto o mangá traz uma mistura de ambos.
Shirou Emiya, o único sobrevivente de um incêndio ocorrido 10 anos atrás em Fuyuki, é um estudante e filho adotivo de Kiritsugu Emiya. O jovem descobre logo cedo que seu pai adotivo é um mago poderoso – o que faz Shirou também se interessar pelo aprendizado da magia. Kiritsugu passa um pouco de seus ensinamentos para seu filho e aprendiz, porém um tempo depois ele acaba falecendo, deixando o rapaz sem completar seu treinamento e ainda muito iniciante.
É nesse período de estudo na escola de Homurahara que Shirou entra para o clube de tiro com arco. O jovem é muito prestativo e é sempre o último a deixar o local, depois de ter arrumado tudo. Em de suas saídas tardias ele é surpreendido pelo som de metais batendo, como uma luta de espadas e, para sua a surpresa, era o que realmente estava ocorrendo no pátio da escola. Ao ver os dois guerreiros duelando, Shirou acha que está sonhando, porém depois de ter sido notado por um dos cavalheiros, o estudante corre para dentro da escola, na esperança de se esconder. Depois de alguns corredores, o guerreiro carregando uma lança encontra o jovem e após encurralá-lo, desfere um golpe mortal. De alguma forma misteriosa, Shirou sai ileso da situação e continua a fugir de seu perseguidor, até que uma terceira guerreira aparece – esta, por sua vez, brandindo uma espada – e começa a lutar para proteger o estudante. No final da luta o jovem descobre que a mulher carregando uma espada é Saber – o espírito que irá lutar ao seu lado.
É depois desse encontro que Shirou descobre sobre a Guerra do Cálice Sagrado. Além de tomar ciência de que foi escolhido como um dos participantes desta matança, o jovem descobre que os outros sete participantes buscam obter o objeto mais poderoso do mundo da magia para realizar seus desejos mais obscuros. A trama se desenrola a partir desta premissa e segue de uma forma bem agitada até o os últimos volumes; contudo os momentos finais começam a ter uma pegada mais suave e com menos ação, puxando para um leve romance. É muito interessante observar os diferentes caminhos que cada uma das narrativas toma e como os personagens mudam em cada uma delas.
Se você está à procura de uma experiência diversa, em todos os aspectos e sentidos, confira não somente os mangás da série Fate Stay Night mas também os animes e os jogos. São diferentes pontos de vista e caminhos que a história pode tomar, contando com prequelas (Fate/Zero) e outros extras diversos. Eu confesso que apenas adentrei o mundo do mangá e assisti apenas o Unlimited Blade Works, mas quero pegar os outros animes para conferir mais desses diferentes desdobramentos, por mais que já tenha lido bastante a respeito.
Confere aí e nos diga o que você achou e qual dos caminhos de Shirou você prefere! Até agora o mangá foi o que mais me cativou!